Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 79
Filtrar
1.
Femina ; 50(12): 751-761, dez. 31, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1414430

RESUMO

Objetivo: Caracterizar a população das gestantes em diferentes faixas etárias; avaliar desfechos maternos e neonatais em pacientes com idade materna avançada; determinar a faixa etária a partir da qual os desfechos adversos foram mais prevalentes. Métodos: Parturientes atendidas no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo entre junho/2019 e maio/2020 foram divididas em três grupos ­ 20 a 34 anos; 35 a 39 anos; 40 anos ou mais ­ e analisadas quanto a diversas variáveis. Resultados: Entre as gestantes do Serviço, 44,2% tinham idade materna avançada. A amostra foi composta por 927 pacientes, a maioria com relacionamento conjugal estável (75,2%) e ensino de nível superior (74,7%). Independentemente do grupo etário, foram observados elevados índices de obesidade (25,9%), sobrepeso (39,7%) e cesariana (76,4%). A frequência de iteratividade, diabetes gestacional e doença hipertensiva específica da gestação foi maior a partir dos 35 anos, e a frequência de hipertensão arterial crônica foi maior a partir dos 40 anos. Neonatos de pacientes com 40 anos ou mais tiveram maiores índices de baixo peso ao nascer, óbito neonatal, Apgar de quinto minuto < 7 e necessidade de reanimação neonatal. Conclusão: Pacientes com idade materna avançada representaram porcentagem expressiva da população e tiveram maior frequência de desfechos adversos. Complicações obstétricas foram mais prevalentes a partir dos 35 anos, com destaque para diabetes gestacional e distúrbios hipertensivos. Resultados neonatais desfavoráveis, como baixo peso ao nascer e óbito neonatal, foram mais prevalentes a partir de 40 anos.


Objective: Featuring the population of pregnant women in different age groups; assessing maternal and neonatal outcomes in patients at advanced maternal age; determining the threshold age for the potential prevalence of adverse outcomes. Methods: Women in labor assisted at Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo between June/2019 and May/2020 were divided into three age groups ­ 20 to 34 years; 35 to 39 years; over 40 years ­, who were assessed for several variables. Results: 44.2% of pregnant women in this Service were at advanced maternal age. The sample counted on 927 patients, most of them declared stable marital relationships (75.2%) and College degree (74,7%). High obesity levels (25.9%), overweight (39.7%) and cesarean delivery (76.4%) were observed, regardless of age group. Maternal request was the main indication for cesarean surgery. Iteration frequency, gestational diabetes and pregnancy-specific hypertensive disease was higher from the age of 35 years, on. Chronical high blood pressure was higher in the age group over 40 years. Newborns from patients older than over 40 years presented higher low weight at birth index, neonatal death, 5th minute Apgar score < 7 and the need of neonatal resuscitation. Conclusion: Patients at advanced maternal age recorded higher obstetric adversity frequency in the age group over 35 years, with emphasis on gestational diabetes and high blood pressure. Unfavorable neonatal outcomes related to low weight at birth and neonatal death were more prevalent in the age group over 40 years.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Complicações na Gravidez/epidemiologia , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Gestantes , Saúde Materna , Hipertensão/epidemiologia , Obesidade/epidemiologia , Índice de Apgar , Cuidado Pré-Natal , Comorbidade , Estudos Retrospectivos , Idade Materna , Fatores Sociodemográficos , Tocologia
2.
Femina ; 50(5): 290-295, 2022. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1380707

RESUMO

Objetivo: Avaliar as indicações de cesárea por sofrimento fetal (SF), pelo escore de Apgar, em um hospital público. Métodos: Estudo de corte transversal e retrospectivo que incluiu todos os partos realizados no período de estudo. A análise estatística foi realizada no software IBM SPSS Statistics v.22 com teste do qui-quadrado de Pearson para o cálculo do p-valor. A estimativa de risco foi definida pela razão de chances comum de Mantel-Haenszel, com cálculo de odds ratio (OR), intervalo de confiança de 95% (IC95%) e limite de significância de 95% (p < 0,05). Resultados: Dos 2.205 partos, 1.084 (49,1%) foram cesáreas e 1.121 (50,9%), partos vaginais. Escore de Apgar < 7 no primeiro minuto foi evidenciado em 5,9% do total de partos. A diferença entre os escores de Apgar no primeiro minuto entre os dois tipos de parto foi estatisticamente significante (p < 0,05), e esses recém-nascidos (RNs) tiveram a chance 1,4 vez maior de Apgar < 7 nas cesáreas em relação ao parto vaginal (OR: 1,4; IC95%: 1-2,05). No quinto minuto, Apgar < 7 ocorreu em 0,7% em todos os tipos de partos. O SF foi a terceira causa de indicação de cesárea (22,8%), e o Apgar < 7 não diferenciou das cesáreas por demais causas. Conclusão: Este estudo demonstrou alta taxa de cesárea e maior risco de Apgar < 7 no primeiro minuto para esses partos. A ausência de diferença estatisticamente significante entre o Apgar dos RNs de cesárea por SF e demais indicações revela a necessidade local de rever esse diagnóstico e consequente conduta.(AU)


Objective: To evaluate the cesarean indications for fetal distress (FD), using the Apgar score, in a public hospital. Methods: Cross-sectional and retrospective study, which included all the deliveries performed during the period of study. Statistical Analysis was performed using the IBM SPSS Statistics v.22 software with Pearson's Chi-square test to calculate the p-value. The risk estimate for Apgar < 7 was defined by the common odds ratio (OR) of Mantel-Haenszel, with calculation of OR and 95% confidence interval and significance limit of 95% (p < 0.05). Results: Of the 2,205 deliveries, 1,084 (49.1%) were cesarean and 1,121 (50.9%) were vaginal deliveries. Apgar score < 7 in the 1st minute was seen in 5.9% of total deliveries. The difference between the Apgar Scores in the 1st minute between the two types of delivery was statistically significant (p < 0.05), and these newborns (NBs) had 1.4 times more chance of Apgar < 7 in cesarean in relation to vaginal delivery (OR: 1,4; IC95%: 1-2,05). In the 5th minute, Apgar < 7 occurred in 0.7% of all types of births. FD was the third cause of cesarean indication (22.8%) and the Apgar < 7 wasn't different from the cesareans performed for other causes. Conclusion: This study demonstrated a high cesarean rate and a bigger risk of Apgar < 7 in the 1st minute for this type of delivery. The absence of statistically significant difference between the Apgar of NBs of cesarean due to FD and other indications reveal the need to review this diagnosis e it's conduct.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Índice de Apgar , Cesárea/estatística & dados numéricos , Sofrimento Fetal/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Trabalho de Parto , Estudos Transversais , Parto
3.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 21(3): 805-815, July-Sept. 2021. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1347002

RESUMO

Abstract Objectives: to analyze factors associated with neonatal death among adolescent mothers. Methods: randomized hospital-based cross-sectional study in a tertiary institution,, data from the Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), (Live Birth Information System), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) (Mortality Information System), and medical records. The study population was comprised of 1,341 adolescents aged 10-19 who had assisted childbirth at the institution between 2012 to 2016. The independent variables were sociodemographic characteristics, care, prenatal, childbirth, birth, and newborn's hospitalization, as well as the baby's characteristics. Logistic regression analysis was carried out to assess the association between neonatal death and explanatory variables. Results: the factors associated with death were from the countryside or other States (OR=2.68; CI95% =1.24-5.81), Apgar scores lower than 7 in the 1st (OR= 9.52; CI95% = 4.15-21.81) and the 5th (OR=4.17; CI95%=1.53-11.34) minutes of life; and birth weight less than 999g (OR=13.37; CI95% =3, 64-49.04) and between 1,500 to 2,499g (OR=3.43; CI95%=1.37-8.58). Conclusions: apgar and low birth weight were associated with the neonatal death among adolescent mothers, as well as the fact they come from the countryside and other States. These findings show, in addition to classic risks, potential difficulties for adolescents in having access to healthcare services in their hometown. To reduce the risks, there is a need for restructuring the maternal and child healthcare network and ensure a social protection network for these girls.


Resumo Objetivos: analisar fatores associados ao óbito neonatal de mães adolescentes. Métodos: estudo transversal de base hospitalar em instituição terciária, randomizado, com dados do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e de prontuários. A população do estudo compreendeu 1.341 adolescentes de 10 a 19 anos assistidos durante o parto na instituição entre 2012 a 2016. As variáveis independentes foram características sociodemográficas, assistenciais, relacionadas ao pré-natal, parto, nascimento e internamento do recém-nascido, além das características do bebê. Realizou-se análise de regressão logística para avaliar a associação entre óbito neonatal e variáveis explanatórias. Resultados: os fatores associados ao óbito foram municípios do interior e outros estados (OR=2,68; IC95%=1,24-5,81), índices de apgar menor que sete no 1º(OR=9,52; IC95%=4,15-21,81) e no 5º(OR=4,17; IC95%=1,53-11,34) minutos de vida e peso ao nascer menor que 999g (OR=13,37; IC95%= 3,64-49,04) e entre 1500 a 2499g (OR=3,43; IC95%= 1,37-8,58). Conclusões: o apgar e o baixo peso ao nascer se associaram ao óbito neonatal de mães adolescentes além da procedência de municípios do interior e outros estados. Estes achados mostram além de riscos clássicos, potenciais dificuldade das adolescentes em dispor de assistência nos seus lugares de residência. Para reduzir os riscos há necessidade de reorganizar a rede assistencial materno-infantil e garantir uma rede de proteção social a estas meninas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Adulto , Gravidez na Adolescência , Fatores de Risco , Causas de Morte , Morte Perinatal/etiologia , Índice de Apgar , Cuidado Pré-Natal , Fatores Socioeconômicos , Atenção Terciária à Saúde , Brasil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Estudos Transversais , Serviços de Saúde Materno-Infantil
4.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 39: e2019317, 2021. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1136772

RESUMO

ABSTRACT Objective: To compare 2012 and 2016 data on early neonatal near miss indicators from Health Information Systems at a university hospital. Methods: This is a cross-sectional study conducted in 2012 and 2016. We considered early neonatal near misses the live births that presented one of the following risk conditions at birth: gestational age <33 weeks, birth weight <1,750g or 5-minute Apgar score <7, or Neonatal Intensive Care Unit (NICU) admission, and were alive until the 7th day of life. Data were collected from the Live Birth Information System, Hospital Information System, and Mortality Information System. We calculated the early neonatal mortality rate, neonatal near miss rate, severe neonatal outcome rate, early neonatal survival index, and early neonatal mortality index, compared by year of birth. Results: In 2012, 304 early neonatal near misses were registered, with a higher proportion of cases with very low birth weight and mothers who had zero to three prenatal visits. In 2016, the number of cases was 243, with a predominance of more NICU admissions. The incidence of early neonatal deaths and early neonatal near misses was higher in 2012 than in 2016. Conclusions: Neonatal near miss indicators identified difference between years. The cases were more severe in 2012 and there were more NICU admissions in 2016.


RESUMO Objetivo: Comparar os anos de 2012 e 2016 quanto a indicadores de near miss neonatal precoce, com base nos dados de Sistemas de Informação em Saúde, em hospital universitário. Métodos: Estudo transversal realizado em 2012 e 2016. Consideraram-se casos de near miss neonatal precoce os nascidos vivos que apresentaram uma das condições de risco ao nascer (idade gestacional <33 semanas, peso ao nascer <1750 g, índice de Apgar no 5º minuto de vida <7, ou internação em unidade de terapia intensiva neonatal - UTIN) e que permaneceram vivos até o 7º dia de vida. Os dados foram obtidos do Sistema de Informações de Nascidos Vivos, do Sistema de Informações Hospitalares e do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Calcularam-se a taxa de mortalidade neonatal precoce, a taxa de near miss neonatal, a taxa de desfecho neonatal grave, o índice de sobrevivência neonatal precoce e o índice de mortalidade neonatal precoce, comparados segundo o ano de nascimento. Resultados: Em 2012, ocorreram 304 casos de near miss neonatal precoce e maior proporção de casos com muito baixo peso ao nascer e de mães que realizaram nenhuma a três consultas de pré-natal. Em 2016 aconteceram 243 casos, com predomínio das internações em UTIN. O ano de 2012 teve mais óbitos neonatais precoces e mais casos de near miss neonatal precoce do que o de 2016. Conclusões: Os indicadores de near miss neonatal precoce identificaram diferenças entre os anos comparados, com maior gravidade em 2012 e, em contrapartida, maior número de internações em UTIN em 2016.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal/estatística & dados numéricos , Mortalidade Infantil , Near Miss/estatística & dados numéricos , Índice de Apgar , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Brasil/epidemiologia , Recém-Nascido Prematuro , Estudos Transversais , Recém-Nascido de muito Baixo Peso , Hospitais Universitários/estatística & dados numéricos
5.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(3): 601-609, Jul.-Sept. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1041085

RESUMO

Abstract Objectives: to compare the adverse perinatal outcomes in pregnancies of adolescents and elderly women of public health network. Methods: a cross-sectional study carried out with pregnant women at the extremes of reproductive age according to the classification of the Brazilian Ministry of Health (adolescents those aged ≤19 years and those who were older than 35 years) and their newborns. Socioeconomic data (income, schooling, occupation and marital status), as well as clinical (diseases), anthropometric (maternal BMI) and perinatal (gender, weight, length, Apgar and gestational age) data were collected, and Poisson regression in hierarchical model was performed, with the results in Ratio of Prevalence (PR) and its respective Confidence Interval at 95% (95% CI). Results: when comparing adolescent and elderly women, 38.7% vs 54.6% (PR=0.71, CI=0.54-0.94, p=0.002) were observed, respectively, cesarean deliveries; 37.8% vs 25.2% (PR=0.83, CI=0.58-1.19, p=0.332) preterm births; 16.6% vs 20.5% (RP=1.07, CI=0.78-1.46, p=0.666) births of small infants for gestational age (SGA); 18.0% vs 15.3% (RP=1.01, CI=0.69-1.47, p=0.948) births of large-for-gestational-age newborns (LGA); 32.2% vs 34.7% (RP=1.08, CI=0.82-1.42, p=0.578), low birth weight infants and 28.5% vs 42.9% (RP=1.18, CI=0.91-1.54, p=0.201) with high birth length. Conclusions: When compared with adolescent women, pregnant women of advanced age presented a higher frequency of cesarean deliveries.


Resumo Objetivos: comparar os resultados perinatais adversos em gestações de adolescentes e mulheres em idade avançada de rede pública de saúde. Métodos: estudo transversal realizado com gestantes nos extremos de idade reprodutiva segundo classificação do Ministério da Saúde do Brasil (adolescentes aquelas com idade ≤19 anos e em idade avançada aquelas com idade ≥35 anos) e seus recém-nascidos. Foram coletados dados socioeconômicos (renda, escolaridade, ocupação e situação conjugal), clínicos (presença de doenças), antropométricos (IMC materno) e perinatais (sexo, peso, comprimento, Apgar e idade gestacional), e realizada regressão de Poisson em modelo hie-rarquizado, com resultados em Razão de Prevalência (RP) e respectivo Intervalo de Confiança a 95% (IC95%). Resultados: quando comparadas gestantes adolescentes e aquelas em idade avançada, foram observados, respectivamente: 38,7% vs 54,6% (RP=0,71; IC=0,54-0,94; p=0,002) partos cesarianos; 37,8% vs 25,2% (RP=0,83; IC=0,58-1,19; p=0,332) nascimentos de pré-termos; 16,6% vs 20,5% (RP=1,07; IC=0,78-1,46; p=0,666) nascimentos de recém-nascidos pequenos para idade gestacional; 18,0% vs 15,3% (RP=1,01; IC=0,69-1,47; p=0,948) nascimentos de recém-nascidos grandes para a idade gestacional; 32,2% vs 34,7% (RP=1,08; IC=0,82-1,42; p=0,578)recém-nascidos com baixo peso ao nascer e28,5% vs 42,9% (RP=1,18; IC=0,91-1,54; p=0,201) com comprimento elevado ao nascer. Conclusões: as gestantes em idade avançada quando comparadas com as adolescentes apresentaram maior frequência de partos cesarianos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Adulto , Complicações na Gravidez , Gravidez na Adolescência , Idade Materna , Índice de Apgar , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Cesárea , Antropometria , Estudos Transversais , Idade Gestacional , Gravidez de Alto Risco , Sistemas Públicos de Saúde
6.
Prensa méd. argent ; 105(6): 331-339, Jul 2019. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1023702

RESUMO

Introducción: La edad gestacional, definida como semanas de gestación completas, es el principal predictor de resultados perinatales. El monitoreo de las tendencias en la distribución de la edad gestacinal puede ser un indicador importante de los resultados de salud y desarrollo a largo plazo. Objetivos: Primario: Examinar la tendencia de la edad gestacional de los partos asistidos en el Servicio de Obstetricia del Hospital Nacional A. Posadas durante el período comprendido entre 2008-2017. Secundarios: Evaluar la tendencia en la edad gestacional según forma de inicio del parto. Determinar vía de finalización del embarazo según edad gestacional. Establecer complicaciones perinatales asociadas a la edad gestacional. Material y Métodos: Estudio observacional descriptivo y transversal. El relevamiento de datos se realizó a través del SIP. Criterio de inclusión: edad gestacional igual o mayor a 37 semanas. Criterios de exclusión: faltante de datos para la variable principal de interés. Las variables se presentan a través de medidas de frecuencia (%). Las comparaciones se realizaron con test Chi cuadrado/Fisher exact test según la conformación de la tabla de doble entrada. Se consideró un p valor<=0.05. Stata 12.0 Resultados: Durante el período de estudio se registraron 38977 nacimientos, de los cuales 28835 cumplieron con los criterios de inclusión. El mayor porcentaje de nacimientos se produjo a las 39 semanas, variando entre 27% (2008) y 35% (2016). Se encontró una disminución gradual de los nacimientos a las 40 semanas, siendo de 12% en 2008 y 6% en 2017. La edad gestacional más frecuente de finalización programada, hasta el 2014 la edad gestacional más frecuente fue 38 semanas (25%-33%) y a partir del 2015 se postergó a las 39 semanas (29%-37%). En cuanto a la vía de finalización, la prevalencia de partos vaginales fue mayor en todas las semanas, aumentando la frecuencia a mayor edad gestacional (p=0.001). Al analizar las complicaciones perinatales se encontró que la tasa de mortalidad perinatal fue en disminución hasta las 39 semanas, con una diferencia mayor a menor edad gestacional al comparar nacimientos programados y espontáneos (24.5%00 vs 13%00; 13%00 vs 7%00; y 4%00 vs 3%00 a las 37, 38 y 39 semanas respectivamente). El 39% de los nacimientos producidos a las 37 semanas de modo programaado requirieron ingreso a terapia intensiva neonatal, disminuyendo a 19% a las 38 y 14% a las 39 semanas. Conclusión: La distribución de la edad gestacional al término del embarazo ha cambiado en los últimos 10 años a expensas de un aumento de la finalización espntánea a las 39 semanas y a un cambio en la práctica obstétrica con respecto a la postergación de una semana en la finalización programada en aquellas mujeres con patologías materno fetales o cesáreas iterativas. Este cambio constribuye a disminuir la morbimortalidad perinatal ya que fue observado que a menos edad gestacional aumentó el ingreso a terapia intensiva neonatal luego del nacimiento programado, así como también contribuye a la disminución del gasto en salud (AU)


This article details trends of the gestational age and changes in the obstetrical practice during a 10 yr, period. We can define gestational age as weeks of complete gestation, as the main predictor of perinatal results. The monitoring of the trends in the distribution of the gestational age can be an important indicator of the results of the health and development in a long term. Objectives: Primary: to examine the tendency of the gestational age of the deliveries attended in our Hospital between 2008-2017. Secondary to evaluate the tendency of the gestational age according to the start of the delivery. To determine the route of ending of the pregnancy according to the start of the delivery. To determine the route of ending of the pregnancy according with the gestational age. To establish perinatal complications associated to the gestational age. With this study it is proposed to evaluate the tendency to the gestational age at the birth, in a 10-yr. period in our institution and if changes in the obstetric practice in that period influenced in it. In conclusion, the results obtained in this investigation, justify the change of behaviour in the programmed ending of the pregnancy, contributing to the decrease of the perinatal morbi-mortality, and in consecuence, to the diminishing of the waste in health (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Índice de Apgar , Epidemiologia Descritiva , Estudos Transversais , Idade Gestacional , Pesquisa Qualitativa , Mortalidade Perinatal/tendências , Obstetrícia/tendências
7.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(2): 194-200, Mar.-Apr. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1002462

RESUMO

Abstract Objectives: To analyze the risk factors for neonatal death in Florianópolis, the Brazilian city capital with the lowest infant mortality rate. Method: Data were extracted from a historical cohort with 15,879 live births. A model was used that included socioeconomic, behavioral, and health service use risk factors, as well as the Apgar score and biological factors. Risk factors were analyzed by hierarchical logistic regression. Results: Based on the multivariate analysis, socioeconomic factors showed no association with death. Insufficient prenatal consultations showed an OR of 3.25 (95% CI: 1.70-6.48) for death. Low birth weight (OR 8.42; 95% CI: 3.45-21.93); prematurity (OR 5.40; 95% CI: 2.22-13.88); malformations (OR 4.42; 95% CI: 1.37-12.43); and low Apgar score at the first (OR 6.65; 95% CI: 3.36-12.94) and at the fifth (OR 19.78; 95% CI: 9.12-44.50) minutes, were associated with death. Conclusion: Differing from other studies, socioeconomic conditions were not associated with neonatal death. Insufficient prenatal consultations, low Apgar score, prematurity, low birth weight, and malformations showed an association, reinforcing the importance of prenatal access universalization and its integration with medium and high-complexity neonatal care services.


Resumo Objetivos: Analisar os fatores de risco para o óbito neonatal em Florianópolis, capital brasileira com a menor taxa de mortalidade infantil. Método: Os dados foram extraídos de coorte histórica, contando com 15.879 nascidos vivos. Utilizou-se modelo ordenando fatores de risco socioeconômicos, comportamentais e de utilização dos serviços de saúde, além do escore de Apgar e de fatores biológicos. Os fatores de risco foram analisados por regressão logística hierarquizada. Resultados: Com base na análise multivariada, os fatores socioeconômicos não mostraram associação com o óbito. Consultas pré-natais insuficientes apresentaram um OR 3,25 (IC95% 1,70-6,48) para óbito. Baixo peso ao nascer (OR 8,42; IC95% 3,45-21,93); prematuridade (OR 5,40; IC95% 2,22-13,88); malformações (OR 4,42; IC95% 1,37-12,43); baixo escore de Apgar no 1o (OR 6,65; IC95% 3,36-12,94) e no 5o (OR 19,78; IC95% 9,12-44,50) minutos associaram-se ao óbito. Conclusão: Diferente de outros estudos, as condições socioeconômicas não se associaram ao óbito neonatal. Pré-natal insuficiente, baixo escore de Apgar, prematuridade, baixo peso e malformações mostraram associação, reforçando a importância da universalização do acesso ao pré-natal e da integração deste com serviços de atenção ao recém-nascido, de média e alta complexidade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Mortalidade Infantil , Índice de Apgar , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(2): 76-83, Feb. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1003526

RESUMO

Abstract Objective To promote informed choice for women and to compare home andhospital births in relation to the Apgar score. Methods Mother's profile and Apgar score of naturally born infants (without forceps assistance) in Brazil between 2011 and 2015, in both settings-hospital or home-were collected from live birth records provided by the Informatics Department of the Unified Health System (DATASUS, in the Portuguese acronym). For the analysis, were included only data fromlow-riskdeliveries, including gestational time between 37 and 41weeks, singleton pregnancy, at least four visits of prenatal care, infants weighing between 2,500 g, and 4,000 g, mother age between 20-40 years old, and absence of congenital anomalies. Results Home birth infants presented significantly higher risk of 0-5 Apgar scores, both in 1 minute (6.4% versus 3%, odds ratio [OR] = 2.2, confidence interval [CI] IC 2-2.4) and in 5 minutes (4.8% versus0.4%,OR = 11.5,CI 10.5-12.7). Another findingis related to recovery estimateswhen from an initially bad 1-minute Apgar (<6) to a subsequently better 5-minute Apgar (> 6). In this scenario, home infants had poorer recovery, Apgar scorewas persistently < 6 throughout the fifth minute in most cases (71% versus 10.7%, OR 20.4, CI 17-24.6). Conclusion The results show worse Apgar scores for babies born at home, compared with those born at the hospital setting. This is a pioneer and preliminary study that brings attention concerning differences in Apgar score related to home versus hospital place of birth in Brazil.


Resumo Objetivo Promover a escolha informada para asmulheres, comparando os resultados de partos domiciliares e hospitalares em relação à escala de Apgar. Métodos Foramcoletadas as informaçõesmaternas e a pontuação Apgar de nascidos de parto normal (pela definição, sem auxílio de fórcipe) no Brasil, de 2011 a 2015, a partir de registros de nascidos vivos disponibilizados pela plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Para a análise, incluímos somente dados de partos de baixo risco ocorridos em hospitais ou residências, incluindo tempo de gestação entre 37 e 41 semanas, gestação única, pelo menos quatro consultas de pré-natal, crianças com peso entre 2.500 g e 4.000 g, e idade materna entre 20 anos e 40 anos e ausência de anomalias congênitas. Resultados Em comparação ao nascido em ambiente hospitalar, o nascido em domicílio apresentou risco significativamente maior de pontuação 0 a 5, tanto no primeiro minuto (6,4% versus 3%, razão de chance [RC] = 2,2, intervalo de confiança [IC] 2-2,4) como no quinto minuto (4,8% versus 0,4%; RC = 11,5; IC 10,5-12,7). Outro achado que merece destaque é em relação às estimativas de recuperação quando de um Apgar inicialmente ruimao primeirominuto (< 6) para um subsequentemelhor (> 6) no quinto minuto. Neste cenário, os nascidos em domicílio apresentaram menor recuperação até o quinto minuto, persistindo em Apgar < 6 na maior parte dos casos (71% versus 10,7%; OR 20,4; IC 17-24,6). Conclusão Os resultados indicam piores escalas de Apgar para bebês nascidos em ambiente domiciliar, em comparação àqueles nascidos em ambiente hospitalar. Este é um estudo pioneiro e preliminar que atenta para as diferenças na escala de Apgar em relação ao local de nascimento domiciliar versus hospitalar no Brasil.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto Jovem , Índice de Apgar , Nascido Vivo , Parto Domiciliar/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Cuidado Pré-Natal/métodos , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Brasil , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Estudos Retrospectivos , Idade Materna , Distribuição por Idade , Segurança do Paciente , Mães/estatística & dados numéricos
9.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190040, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1003487

RESUMO

RESUMO: Introdução: No estado do Rio Grande do Sul, a incidência de anomalias congênitas varia de 10 a 15/1.000 recém-nascidos vivos. Reconhecer os fatores de risco pode modificar a frequência das anomalias congênitas e a mortalidade neonatal. Este artigo teve o objetivo de analisar a variação temporal de anomalias congênitas no Rio Grande do Sul, de 2005 a 2014, e identificar os fatores associados à sua ocorrência. Método: Trata-se de um estudo descritivo de série temporal, baseado em dados secundários, sobre anomalias congênitas e as variáveis sociodemográficas e de saúde das mães e dos recém-nascidos residentes no Rio Grande do Sul, no período de 2005 a 2014. Resultados: No período investigado, ocorreram 1.386.803 nascimentos oriundos de mães residentes no Rio Grande do Sul, e os casos diagnosticados com anomalias congênitas corresponderam a uma taxa média geral de 9,2 por mil casos, com maior taxa no grupo de mães de recém-nascidos cujo índice de Apgar foi menor que 7; com peso igual ou menor que 1.500 g; com idade gestacional igual ou menor que 31 semanas e residentes na região metropolitana. As anomalias congênitas mais frequentes foram as do sistema osteomuscular, sistema nervoso e aparelho circulatório. Conclusão: Esses dados alertam sobre a mudança no perfil epidemiológico das mães de crianças com anomalias congênitas, mostrando os grupos de maior risco.


ABSTRACT: Introduction: In Rio Grande do Sul Sate (Brazil), the incidence of congenital anomalies ranges from 10 to 15/1,000 live births. Identifying risk factors can change congenital anomalies frequency and neonatal mortality. This paper intends to analyze temporal variation of congenital anomalies in the State of Rio Grande do Sul, from 2005 to 2014, and to identify the factors associated with its occurrence. Method: This is a descriptive, time series study based on secondary data on congenital anomalies and sociodemographic and health variables of mothers and newborns living in Rio Grande do Sul, from 2005 to 2014. Results: In the period surveyed, there were 1,386,803 births of mothers living in Rio Grande do Sul, and the cases diagnosed with congenital anomalies corresponded to a general average rate of 9.2 per thousand cases, with a greater rate in the group of mothers of newborns whose Apgar score was lower than seven; who had a weight equal to or lower than 1,500 grams; with a gestational age equal to or lower than 31 weeks and living in the metropolitan region. The most frequent types of congenital anomalies were those located in the musculoskeletal system, the nervous system and the circulatory system. Conclusion: These data warn us about the change in the epidemiological profile of mothers of children with congenital anomalies, thereby indicating the groups at greatest risk.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Criança , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Índice de Apgar , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Anormalidades Congênitas/etiologia , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Fatores de Risco , Fatores Etários , Idade Materna
10.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(7): e00072918, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011704

RESUMO

This study aimed to describe fetal, neonatal, and post-neonatal mortality and associated factors in participants of the 2015 Pelotas (Brazil) birth cohort. The child mortality sub-study followed up all deaths in the first year of life. Data were collected on intrauterine fetal deaths (weight ≥ 500g and/or gestational age ≥ 20 weeks), neonatal deaths (< 28 days of life), and post-neonatal deaths (from 28 days to the end of the first year of life). Descriptive analyses using the Pearson chi-square test and a multinomial logistic regression to estimate the risk of fetal, neonatal, and post-neonatal deaths compared to live infants in the cohort (reference group) were performed. Data from 4,329 eligible births were collected, of which 54 died during the fetal period. Of the 4,275 eligible live births, 59 died in the first year of life. An association between fetal, neonatal, and post-neonatal deaths (OR = 15.60, 7.63, and 5.51 respectively) was found, as well as less than six prenatal consultations. Compared to live infants, fetal deaths were more likely to occur in non-white mothers, and neonatal deaths were 14.09 times more likely to occur in a preterm gestational age (< 37 weeks). Compared to live infants, infants that were born in a C-section delivery had 3.71 increased odds of post-neonatal death. Additionally, neonatal deaths were 102.37 times more likely to have a low Apgar score on the fifth minute after birth. These findings show the need for early interventions during pregnancy, ensuring access to adequate prenatal care.


O estudo teve como objetivo descrever a mortalidade fetal, neonatal e pós-neonatal e fatores associados em participantes da coorte de nascimentos de Pelotas, Brasil, de 2015. O sub-estudo sobre mortalidade infantil acompanhou todos os óbitos no primeiro ano de vida. Foram coletados os dados sobre natimortos (com peso ao nascer ≥ 500g e/ou idade gestacional ≥ 20 semanas), óbitos neonatais (< 28 dias de vida) e óbitos pós-neonatais (entre 28 dias e o final do primeiro ano de vida). Foram realizadas análises descritivas com o teste de qui-quadrado de Pearson e regressão logística multinominal para estimar o risco de morte fetal, neonatal e pós-neonatal, comparado com as crianças vivas na coorte (grupo de referência). Foram coletados os dados de 4.329 nascimentos elegíveis, dos quais 54 natimortos. Dos 4.275 nascidos vivos elegíveis, 59 faleceram no primeiro ano de vida. A análise mostrou uma associação entre morte fetal, neonatal e pós-neonatal (OR = 15,60, 7,63 e 5,51, respectivamente) e menos de seis consultas de pré-natal. Quando comparados aos nascidos vivos, os natimortos apresentaram maior probabilidade de ter mãe não-branca, e o óbito neonatal mostrou probabilidade 14,09 vezes maior de ocorrer com prematuridade (idade gestacional < 37 semanas). Crianças nascidas por cesariana mostraram probabilidade 3,71 vezes maior de óbito pós-neonatal. Além disso, os óbitos neonatais mostraram probabilidade 102,37 maior de Apgar baixo no quinto minuto. Os achados mostram a necessidade de intervenções precoces durante a gravidez para poder garantir uma assistência pré-natal adequada.


El objetivo del presente estudio fue describir la mortalidad fetal, neonatal y postneonatal, así como sus factores asociados, en participantes de una cohorte de nacimientos en Pelotas, Brasil, durante 2015. La mortalidad infantil se siguió mediante un sub-estudio de todas las muertes durante el primer año de vida. Se recogieron datos de muertes intrauterinas fetales (peso al nacer ≥ 500g y/o edad gestacional ≥ 20 semanas), muertes neonatales (< 28 días de vida), y muertes postneonatales (desde los 28 días hasta el primer año de vida). Se usaron análisis descriptivos usando el test chi-cuadrado de Pearson y se realizó una regresión logística multinomial para estimar el riesgo de las muertes fetales, neonatales y postneonatales, comparadas con los niños vivos en la cohorte (grupo de referencia). Se recogieron datos de 4.329 nacimientos elegibles de los que 54 murieron durante el periodo fetal. De los 4.275 nacimientos vivos elegibles, 59 murieron durante el primer año de vida. Se estableció una asociación entre las muertes fetales, neonatales y postneonatales (OR = 15,60; 7,63 y 5,51, respectivamente) y contar con menos de seis consultas prenatales. Cuando se comparan con los niños vivos, las muertes fetales tenían una probabilidad mayor si contaban con una madre que no fuera blanca, además, había más de 14,09 veces más probabilidades de que se produjeran con una edad gestacional pretérmino (< 37 semanas). Cuando lo comparamos con los niños vivos, los niños que nacieron en la sección de partos por cesárea tuvieron una oportunidad 3,71 superior de muerte postneonatal. Asimismo, las muertes neonatales fueron 102,37 veces más propensas de tener un bajo Apgar en el quinto minuto tras el nacimiento. Estos resultados mostraron la necesidad de intervenciones tempranas durante el embarazo, asegurando el acceso a un cuidado prenatal adecuado.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Recém-Nascido , Lactente , Adulto , Adulto Jovem , Mortalidade Fetal , Índice de Apgar , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Mortalidade Infantil , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , Idade Gestacional , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Escolaridade
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(6): e00156416, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952405

RESUMO

Resumo: O objetivo do estudo foi identificar aglomerados de nascimentos segundo o tipo de hospital (SUS e não SUS) e a existência de diferenciais quanto a características socioeconômicas, materno-infantis e de acesso, medidos pela distância entre as residências maternas e os hospitais onde se deram os partos. Os nascimentos ocorridos de mães residentes no Município de São Paulo, Brasil, em 2010 foram georreferenciados e alocados nas 310 áreas de ponderação do censo demográfico, além de classificados segundo hospital de nascimento (SUS e não SUS). Foram identificados aglomerados espaciais por meio da técnica de varredura espacial para dependência espacial dos nascimentos SUS e não SUS, com a formação de dez aglomerados SUS e sete não SUS. Os nascimentos em hospitais não SUS formaram aglomerados situados na área central, onde há menor proporção de domicílios de baixa renda. Os aglomerados de nascidos vivos SUS localizaram-se nas bordas da cidade, onde são mais frequentes domicílios em aglomerados subnormais. Os aglomerados tanto SUS como não SUS não são homogêneos entre si, visto que há diferenças em relação a idade das mães, escolaridade, número de consultas de pré-natal e recém-nascidos muito prematuros. A distância média teórica percorrida pelas mães até o hospital foi 51,8% menor nos aglomerados SUS (5,1km) que nos não SUS (9,8km). A formação de aglomerados de nascimentos mostrou diferenciais das características maternas, gestação, parto e recém-nascidos, além de ter apresentado distribuição espacial radial-concêntrica, refletindo os diferenciais socioeconômicos existentes na cidade. A menor distância nos nascimentos SUS indica a regionalização da assistência ao parto no Município de São Paulo.


Abstract: This study aimed to identify birth clusters according to type of hospital (SUS vs. non-SUS) and the existence of differences in socioeconomic, maternal, neonatal, and healthcare access characteristics, measured by the distance between the mothers' homes and the hospitals where they gave birth. Births to mothers residing in the city of São Paulo, Brazil, in 2010 were georeferenced and allocated in 310 weighting areas from the population census, in addition to classifying them according to hospital of birth (SUS vs. non-SUS). Spatial clusters were identified through the spatial sweep technique for spatial dependence of SUS and non-SUS births, leading to the formation of ten SUS clusters and seven non-SUS clusters. Births in non-SUS hospitals formed clusters in the city's central area, with a lower proportion of low-income households. The SUS birth clusters were located on the outskirts of the city, where there are more households in subnormal clusters. Both SUS and non-SUS clusters were not internally homogeneous, showing differences in maternal age, schooling, and number of prenatal visits and very premature newborns. The theoretical mean distance traveled by mothers to the hospital was 51.8% lower in the SUS clusters (5.1km) than in the non-SUS clusters (9.8km). The formation of birth clusters showed differences in maternal, pregnancy, childbirth, and neonatal characteristics, in addition to displaying a radial-concentric spatial distribution, reflecting the city's prevailing socioeconomic differences. The shorter distance in SUS births indicates regionalization of childbirth care in the city of São Paulo.


Resumen: El objetivo del estudio fue identificar aglomerados de nacimientos, según el tipo de hospital (SUS y no SUS), y la existencia de diferenciales en cuanto a características socioeconómicas, materno-infantiles y de acceso, calculados por la distancia entre las residencias maternas y los hospitales donde se produjeron los partos. Los nacimientos que se produjeron con madres residentes en el municipio de São Paulo, Brasil, en 2010 fueron georreferenciados y asignados a las 310 áreas de ponderación del censo demográfico, además de clasificados según el hospital de nacimiento (SUS y no SUS). Se identificaron aglomerados espaciales mediante la técnica de barrido espacial para la dependencia espacial de los nacimientos SUS y no SUS, formando diez aglomerados SUS y siete no SUS. Los nacimientos en hospitales no SUS constituyeron aglomerados, situados en el área central, donde existe una menor proporción de domicilios de baja renta. Los aglomerados de nacidos vivos SUS estaban ubicados en el extrarradio de la ciudad, donde son más frecuentes domicilios en aglomerados por debajo de los estándares normales. Los aglomerados tanto SUS, como no SUS, no son homogéneos entre sí, debido a que existen diferencias referentes a la edad de las madres, escolaridad, número de consultas prenatales y recién nacidos muy prematuros. La distancia media teórica recorrida por las madres hasta el hospital fue un 51,8% menor en los aglomerados SUS (5,1km) que en los no SUS (9,8km). La formación de aglomerados de nacimientos mostró diferenciales en las características maternas, gestación, parto y recién nacidos, además de haber presentado distribución espacial radial-concéntrica, reflejando los diferenciales socioeconómicos existentes en la ciudad. La menor distancia en los nacimientos SUS indica la regionalización de la asistencia al parto en el municipio de São Paulo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adulto , Adulto Jovem , Hospitais Privados/estatística & dados numéricos , Nascido Vivo/epidemiologia , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Índice de Apgar , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Análise por Conglomerados , Cesárea/estatística & dados numéricos , Idade Materna , Cidades , Sistemas de Informação Geográfica , Disparidades nos Níveis de Saúde , Análise Espacial , Programas Nacionais de Saúde/estatística & dados numéricos
12.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(9): e00167717, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952457

RESUMO

O objetivo foi validar uma definição de identificação de casos de near miss neonatal precoce utilizando dados dos sistemas de informação em saúde (SIS). Estudo de validação concorrente entre três definições para identificação de casos de near miss neonatal precoce, realizado em hospital universitário com nascidos vivos ocorridos em 2012. Foram aplicadas três definições a esta coorte de nascidos vivos com utilização dos critérios peso ao nascer, idade gestacional, Índice de Apgar no 5º minuto de vida, internação em Unidade de Terapia Intensiva neonatal, ventilação mecânica e más-formações congênitas com diferentes combinações, considerando as proposições de dois artigos brasileiros publicados (definição Silva et al.; definição Pillegi-Castro et al.) e uma terceira (definição SIS) com dados disponíveis em Sistemas de Informação em Saúde. Foram considerados casos os sobreviventes às condições de risco até o 7º dia de vida. Para a validação concorrente, adotaram-se como referência os óbitos neonatais precoces. Dos 2.097 nascidos vivos estudados, 33 foram a óbito no período neonatal precoce, e o número de casos de near miss neonatal precoce variou segundo a definição adotada: 153 (definição Silva), 194 (definição Pileggi-Castro) e 304 (definição SIS). A sensibilidade e especificidade foi, respectivamente, 97% e 92,6% na definição Silva, 90,9% e 90,6% na definição Pileggi-Castro e 93,9% e 85,3% na definição SIS. Os resultados mostram que a definição SIS apresenta sensibilidade e especificidade próxima às outras definições e sugere que é possível monitorar o near miss neonatal precoce com uso apenas de dados disponíveis nos sistemas oficiais de informações em saúde.


The aim of this study was to validate a definition to identify cases of early neonatal near miss using data from health information systems (SIS in Portuguese). This was a concurrent validation study focusing on three definitions for identification of cases of early neonatal near miss among live births in a university hospital in 2012. Three different definitions were applied to this live birth cohort using the criteria birth weight, gestational age, 5-minute Apgar score, admission to the neonatal intensive care unit, mechanical ventilation, and congenital malformations, in different combinations, considering the proposals in two Brazilian articles (Silva et al.; Pillegi-Castro et al.) and a third (SIS definition) with available data from health information systems. Cases were defined as infants that had survived the risk conditions as of the 7th day of life. For concurrent validation, the study adopted early neonatal deaths as the reference. Of the 2,097 live births studied, 33 died in the early neonatal period, and the number of cases of early neonatal near miss varied according to the definition used: 153 (Silva definition), 194 (Pileggi-Castro definition), and 304 (SIS definition). Sensitivity and specificity were 97% and 92.6%, respectively, according to the Silva definition, 90.9% and 90.6% according to the Pileggi-Castro definition, and 93.9% and 85.3% according to the SIS definition. The results show that the SIS definition has sensitivity and specificity close to the other definitions and suggest that it is possible to monitor early neonatal near miss using only data that are available in official health information systems.


El objetivo fue validar una definición de identificación de casos de near miss neonatales precoces, utilizando datos de los sistemas de información en salud (SIS). Se trata de un estudio de validación concurrente entre tres definiciones para la identificación de casos de near miss neonatales precoces, realizado en un hospital universitario, con nacidos vivos que se produjeron en 2012. Se aplicaron tres definiciones a esta cohorte de nacidos vivos con la utilización de los criterios: peso al nacer, edad gestacional, índice de Apgar en el 5º minuto de vida, internamiento en la Unidad de Terapia Intensiva Neonatal, ventilación mecánica, además de malformaciones congénitas con diferentes combinaciones, considerando las propuestas de dos artículos brasileños publicados (definición Silva et al.; definición Pillegi-Castro et al.) y una tercera (definición SIS) con datos disponibles en el Sistema de Información en Salud. Se consideraron casos los supervivientes en condiciones de riesgo hasta el 7º día de vida. Para la validación concurrente, se adoptaron como referencia los óbitos neonatales precoces. De los 2.097 nacidos vivos estudiados, 33 fueron óbito durante el período neonatal precoz, y el número de casos de near miss neonatal precoz varió según la definición adoptada: 153 (definición Silva), 194 (definición Pileggi-Castro) y 304 (definición SIS). La sensibilidad y especificidad fue, respectivamente, 97% y 92,6% en la definición Silva, 90,9% y 90,6% en la definición Pileggi-Castro y 93,9% y 85,3% en la definición SIS. Los resultados muestran que la definición SIS presenta sensibilidad y especificidad próxima a las otras definiciones y sugiere que es posible monitorear el near miss neonatal precoz sólo con el uso de datos disponibles en los Sistemas oficiales de Información en Salud.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Mortalidade Perinatal , Sistemas de Informação em Saúde , Near Miss/métodos , Índice de Apgar , Respiração Artificial , Anormalidades Congênitas , Unidades de Terapia Intensiva Neonatal , Valor Preditivo dos Testes , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Idade Gestacional , Medição de Risco/métodos , Nascido Vivo
13.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(3): 931-939, mar. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-952607

RESUMO

Resumo Embora o Brasil tenha diminuído na última década as disparidades sociais, econômicas e de indicadores de saúde, as diferenças intra e inter-regionais das taxas de mortalidade infantil (TMI) persistem em regiões como a capital do estado de Mato Grosso. Estudo de base populacional que objetivou investigar fatores associados à mortalidade infantil em cinco coortes de nascidos vivos (NV) de mães residentes em Cuiabá (MT), Brasil, 2006-2010, através de linkage probabilístico em 47.018NV. Utilizou-se regressão logística, por meio de análise hierarquizada. Dos 617 óbitos infantis, 48% ocorreram no período neonatal precoce. A TMI variou de 14,6 a 12,0 óbitos por mil NV. Permaneceram independentemente associados ao óbito: mães sem companheiro (OR = 1,32); baixo número de consultas de pré-natal (OR = 1,65); baixo peso ao nascer (OR = 4,83); prematuridade (OR = 3,05); Apgar ≤ 7 no 1º minuto (OR = 3,19); Apgar ≤ 7 no 5º minuto (OR = 4,95); malformação congênita (OR = 14,91) e sexo masculino (OR = 1,26). Houve redução da mortalidade infantil em Cuiabá, porém, há necessidade de direcionamento de políticas públicas de saúde de assistência no período pré-natal e perinatal para alcançar a diminuição da mortalidade neonatal precoce e novos estudos para identificar quais as causas de óbitos evitáveis.


Abstract Although Brazil has reduced social, economic and health indicators disparities in the last decade, intra- and inter-regional differences in child mortality rates (CMR) persist in regions such as the state capital of Mato Grosso. This population-based study aimed to investigate factors associated with child mortality in five cohorts of live births (LB) of mothers living in Cuiabá (MT), Brazil, 2006-2010, through probabilistic linkage in 47,018 LB. We used hierarchical logistic regression analysis. Of the 617 child deaths, 48% occurred in the early neonatal period. CMR ranged from 14.6 to 12.0 deaths per thousand LB. The following remained independently associated with death: mothers without companion (OR = 1.32); low number of prenatal consultations (OR = 1.65); low birthweight (OR = 4.83); prematurity (OR = 3.05); Apgar ≤ 7 at the first minute (OR = 3.19); Apgar ≤ 7 at the fifth minute (OR = 4.95); congenital malformations (OR = 14.91) and male gender (OR = 1.26). CMR has declined in Cuiabá, however, there is need to guide public healthcare policies in the prenatal and perinatal period to reduce early neonatal mortality and further studies to identify the causes of preventable deaths.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Anormalidades Congênitas/mortalidade , Mortalidade Infantil , Mães/estatística & dados numéricos , Índice de Apgar , Anormalidades Congênitas/epidemiologia , Brasil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Recém-Nascido Prematuro , Modelos Logísticos , Fatores Sexuais , Fatores Etários , Política de Saúde
14.
Rev. saúde pública (Online) ; 51: 111, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903194

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE The objective of this study was to test the validity of the pragmatic criteria of the definitions of neonatal near miss, extending them throughout the infant period, and to estimate the indicators of perinatal care in public maternity hospitals. METHODS A cohort of live births from six maternity hospitals in the municipalities of São Paulo, Niterói, and Rio de Janeiro, Brazil, was carried out in 2011. We carried out interviews and checked prenatal cards and medical records. We compared the pragmatic criteria (birth weight, gestational age, and 5' Apgar score) of the definitions of near miss of Pileggi et al., Pileggi-Castro et al., Souza et al., and Silva et al. We calculated sensitivity, specificity (gold standard: infant mortality), percentage of deaths among newborns with life-threatening conditions, and rates of near miss, mortality, and severe outcomes per 1,000 live births. RESULTS A total 7,315 newborns were analyzed (completeness of information > 99%). The sensitivity of the definition of Pileggi-Castro et al. was higher, resulting in a higher number of cases of near miss, Souza et al. presented lower value, and Pileggi et al. and de Silva et al. presented intermediate values. There is an increase in sensitivity when the period goes from 0-6 to 0-27 days, and there is a decrease when it goes to 0-364 days. Specificities were high (≥ 97%) and above sensitivities (54% to 77%). One maternity hospital in São Paulo and one in Niterói presented, respectively, the lowest and highest rates of infant mortality, near miss, and frequency of births with life-threatening conditions, regardless of the definition. CONCLUSIONS The definitions of near miss based exclusively on pragmatic criteria are valid and can be used for monitoring purposes. Based on the perinatal literature, the cutoff points adopted by Silva et al. were more appropriate. Periodic studies could apply a more complete definition, incorporating clinical, laboratory, and management criteria, including congenital anomalies predictive of infant mortality.


RESUMO OBJETIVO Testar a validade dos critérios pragmáticos de definições de near miss neonatal, estendendo-as para todo o período infantil, e estimar indicadores de assistência perinatal em maternidades públicas. MÉTODOS Constituiu-se uma coorte de nascidos vivos de seis maternidades dos municípios de São Paulo, Niterói e Rio de Janeiro em 2011. Foram realizadas entrevistas e consultas aos cartões de pré-natal e prontuários. Critérios pragmáticos (peso ao nascer, idade gestacional e escore de Apgar 5') das definições de near miss de Pileggi et al., Pileggi-Castro et al., Souza et al. e Silva et al. foram comparados. Foram calculados sensibilidade, especificidade (padrão-ouro: óbito infantil), percentual de óbitos entre recém-nascidos com ameaça à vida e taxas de near miss, mortalidade e desfechos graves por 1.000 nascidos vivos. RESULTADOS Foram analisados 7.315 recém-nascidos (completude das informações > 99%). A sensibilidade da definição de Pileggi-Castro et al. foi maior, resultando em um maior número de casos de near miss; a de Souza et al. apresentou menor valor, e as de Pileggi et al. e de Silva et al. apresentaram valores intermediários. Há um aumento da sensibilidade quando se estende o período de 0-6 para 0-27 dias, e um declínio quando se amplia para 0-364 dias. Especificidades foram elevadas (≥ 97%) e superiores às sensibilidades (54% a 77%). Uma maternidade de São Paulo e outra de Niterói apresentaram, respectivamente, as menores e as maiores: taxas de mortalidade infantil, near miss, e frequência de nascimentos em situação de ameaça à vida, independentemente da definição. CONCLUSÕES As definições de near miss baseadas exclusivamente em critérios pragmáticos são válidas e podem ser utilizadas para fins de monitoramento. Com base na literatura perinatal, os pontos de corte adotados por Silva et al. foram mais adequados. Estudos periódicos poderiam aplicar uma definição mais completa, com incorporação de critérios clínicos, laboratoriais e de manejo, incluindo as anomalias congênitas preditoras do óbito infantil.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Mortalidade Infantil , Assistência Perinatal/estatística & dados numéricos , Nascido Vivo , Morte Perinatal , Near Miss/estatística & dados numéricos , Índice de Apgar , Peso ao Nascer , Brasil , Estudos Transversais , Entrevistas como Assunto , Assistência Perinatal/normas , Maternidades/estatística & dados numéricos
15.
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1118093

RESUMO

El embarazo en la adolescencia constituye un grave problema de la salud pública, más aún en nuestro país donde presenta un alto porcentaje de casos, lo que involucra mayores riesgos de salud reproductiva aumentando de esta manera la morbilidad y mortalidad. El objetivo es analizar los resultados perinatales, en los recién nacidos de las gestantes adolescentes en la maternidad del Hospital "Dr José R. Vidal" de la ciudad de Corrientes. Estudio observacional, retrospectivo, analítico y transversal comprendido entre Agosto-2015 a Julio-2016. La población en estudio estuvo conformada por recién nacidos de madres adolescentes entre 10 a19 años. Las variables fueron edad materna; semanas de gestación al momento del parto; peso del recién nacido de término; puntuación de Apgar y destino del recién nacido. Del total de partos el 22,14% fueron de madres adolescentes, de los cuales 77% correspondieron a nacimientos de término de peso adecuado para la edad gestacional (PAEG) (91,02%), con puntuación de Apgar normal (79%) que ingresaron a internación junto a la madre (82%). Los nacimientos de pretérmino resultaron 22,69%, siendo el 66,66% deprimidos moderados según Apgar y el 79,24% fueron trasladados a unidad de cuidados intensivos neonatales (UCIN). La frecuencia de embarazos adolescentes fue elevada, en cuanto a los resultados perinatales se observó peso adecuado, puntuación de Apgar normal einternación conjunta con la madre predominaron ampliamente en el recién nacido de termino.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Adolescente , Índice de Apgar , Gravidez na Adolescência/estatística & dados numéricos , Recém-Nascido Prematuro , Saúde Pública/estatística & dados numéricos , Morbidade/tendências , Mortalidade , Parto , Saúde Reprodutiva/estatística & dados numéricos , Adolescente , Poder Familiar
16.
Rev. psiquiatr. Urug ; 80(1): 11-25, sept. 2016. ilus
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-973337

RESUMO

Se realizó un estudio descriptivo y de cohorte basado en la revisión de historias clínicas y base de datos del Sistema Informático Perinatal (sip) de las pacientes portadoras de esquizofrenia y embarazadas que consultaron en el Hospital Vilardebó entre 2009-2012. Se estudiaron 35 casos de gestaciones que correspondieron a 30 mujeres. Se identificaron determinadas características sociodemográficas y clínicas: mayor edad en el momento de la gestación, menor planificación del embarazo, menor cantidad de controles prenatales, la mayoría de las consultas psiquiátricas se realizaron durante el puerperio. No se evidenció asociación entre madres con esquizofrenia y menor edad gestacional, menor peso del recién nacido o Apgar bajo, así como tampoco con la presencia de complicaciones obstétricas o neonatales.


A descriptive cohort study was conducted basedon the review of medical records and Perinatal Information System database (sip) of pregnant women with schizophrenia who were assisted atthe State Mental Facility (Hospital Vilardebó) from2009 to 2012. 35 cases of pregnancies which corresponded to 30 women were studied. Certainsocio-demographic and clinical characteristics were identified: age at the time of pregnancy,lower pregnancy planning, less prenatal medicalcare, most psychiatric consultations were heldduring the post-partum period. No associationwere found between mothers with schizophreniaand lower gestational age, low birth weight or low Apgar, nor the presence of obstetric or neonatal complications are evident.


Assuntos
Feminino , Humanos , Adolescente , Recém-Nascido , Adulto Jovem , Complicações na Gravidez , Psicologia do Esquizofrênico , Gravidez/psicologia , Período Pós-Parto/psicologia , Amostragem Estratificada , Epidemiologia Descritiva , Estudos Retrospectivos , Estudos de Casos e Controles , Esquizofrenia , Índice de Apgar , Fatores Socioeconômicos , Idade Gestacional , Aleitamento Materno , Benzodiazepinas/uso terapêutico , Antipsicóticos/uso terapêutico , Peso ao Nascer
17.
Clinics ; 71(7): 381-386, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-787435

RESUMO

OBJECTIVES: Approximately 20-40% of annual global neonatal deaths occur among infants with birthweights ≥2,500 g, and most of these deaths are associated with intrapartum asphyxia in low- and middle-income countries. This study aims to evaluate the peripartum variables associated with the need for resuscitation at birth of neonates weighing ≥2,500 g. METHOD: This case-control retrospective study was performed on data from all public reference maternity units in the state of Ceará, Northeast Brazil, between March 2009 and March 2010. The subjects were singleton neonates without malformations weighing ≥2,500 g, who required positive-pressure ventilation in the delivery room. The controls had a 1-minute Apgar score of ≥8 and did not undergo resuscitation. Variables associated with positive-pressure ventilation in the delivery room were evaluated via conditional multivariate logistic regression. RESULTS: Of the 2,233 live births with birth weights ≥2,500 g, 1-minute Apgar scores ≤7, and no malformations, 402 patients met the inclusion criteria, and they were paired with 402 controls. Risk variables for positive-pressure ventilation at birth were a gestational age <37 weeks (OR: 3.54; 95% CI: 1.14-10.92) and meconium-stained amniotic fluid (8.53; 4.17-17.47). Cervical examination at maternal admission (0.57; 0.38-0.84) and a written follow-up of the labor (0.68; 0.46-0.98) were identified as protective variables. CONCLUSIONS: Significant flaws in obstetric care are associated with the need for positive-pressure ventilation at birth for neonates weighing ≥2,500 g.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Respiração com Pressão Positiva/estatística & dados numéricos , Ressuscitação/estatística & dados numéricos , Índice de Apgar , Brasil , Estudos de Casos e Controles , Parto Obstétrico/estatística & dados numéricos , Idade Gestacional , Mortalidade Infantil , Recém-Nascido de Baixo Peso , Modelos Logísticos , Análise Multivariada , Parto , Estudos Retrospectivos , Fatores de Risco , Fatores de Tempo
18.
Rev. méd. hondur ; 84(1-2): 13-17, ene.-jun. 2016. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-847057

RESUMO

Antecedente. Las enfermedades hipertensivas del embarazo representan una alta incidencia de morbimortalidad materna y perinatal, por lo que es necesario conocer las características de los recién nacidos de madres con trastornos hipertensivos para intervenir de forma precoz y oportuna. Objetivo. Describir las características clínicas y epidemiológicas de los recién nacidos de madres con trastornos hipertensivos del embarazo de la sala de labor y parto del Hospital Regional Santa Teresa, Comayagua, durante el año 2015. Métodos. Estudio observacional descriptivo. En este período ingresaron 6,090 gestantes, de las cuales 361 (5.9%) presentaron enfermedad hipertensiva del embarazo. Se estimó un tamaño de muestra de 186 (51.5%, IC95%). Las variables estudiadas fueron: datos maternos, datos clínicos y del nacimiento, complicaciones perinatales. La información recolectada fue ingresada en Epiinfo versión 7.1.5 (CDC, Atlanta). Los resultados se presentan como frecuencias y porcentajes. La información personal de los casos se manejó confidencialmente. Resultados. El 58.6%(109) eran gestantes entre 19-35 años, 73.1%(136) procedentes de área rural, 65.1%(121) con más de cinco consultas prenatales. La vía de parto más frecuente vaginal en 63.4%(118) y el trastorno hipertensivo más frecuente fue preeclampsia-eclampsia con 65.1%(121). El 53.2%(99) de los recién nacidos fueron del género masculino, 94.1%(175) presentaron puntaje de Apgar normal, 84.4(157) peso al nacer entre 2500 ­ 3999 gr. La complicación materna y perinatal más frecuente fue el síndrome de Hellp con 3.8%(7) y síndrome de distress respiratorio 10.2%(19). Discusión. El 58.1% de los recién nacidos presentó alguna complicación al momento del nacimiento...(AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Índice de Apgar , Hipertensão Induzida pela Gravidez/prevenção & controle , Recém-Nascido/crescimento & desenvolvimento , Mortalidade Perinatal/tendências , Pré-Eclâmpsia/mortalidade
19.
Arq. neuropsiquiatr ; 74(4): 307-313, Apr. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-779815

RESUMO

ABSTRACT Objective To assess the neurodevelopmental functions of survivors of twin-twin transfusion syndrome (TTTS) treated by fetoscopic laser coagulation (FLC), during the first year of life, comparing them to a control group; and to verify the influence of specific variables on neurodevelopment. Method This was a prospective, longitudinal study. The sample comprised 33 monochorionic diamniotic twins who underwent FLC for treatment of TTTS and 22 full-term infants of single-fetus pregnancies. Bayley Scales of Infant and Toddler Development Screening Test were used for evaluation. Prenatal, perinatal and postnatal information were obtained. Results There was an increased frequency of infants in the TTTS group with inadequate performance compared to the control group. The identified variables (fetal donor, low economic income and cardiorespiratory disease) negatively impacted expressive communication and fine motor skills. Conclusion Although through follow-up is recommended in all TTTS survivors, particular attention is required for the high-risk group as defined in this study.


RESUMO Objetivo Avaliar o desenvolvimento neurológico de sobreviventes da sindrome de transfusão feto-fetal (STFF) submetidos à coagulação a laser por fetoscopia (CLF), durante o primeiro ano de vida, comparando estes ao grupo controle; e verificar a influência de variáveis específicas no desenvolvimento. Método Tratou-se de estudo prospectivo, longitudinal. A amostra foi composta por 33 gêmeos diamnióticos monocoriônicos submetidos à CLF para tratamento da STFF e 22 lactentes a termo de gestação única. Bayley Scales of Infant and Toddler Development Screening Test foram utilizadas para avaliação. Informações pré-natal, perinatal e pós-natal foram coletadas. Resultados Houve maior número de lactentes com desempenho inadequado no grupo STFF do que no controle. As variáveis identificadas (feto doador, baixa renda econômica e doença cárdio-respiratória) influenciaram negativamente a comunicação expressiva e as habilidades motoras finas. Conclusão Embora o acompanhamento seja recomendado para todos lactentes com STFF, especial atenção deve ser dada àqueles que apresentam fatores de risco.


Assuntos
Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Gravidez , Desenvolvimento Infantil/fisiologia , Transfusão Feto-Fetal/fisiopatologia , Transfusão Feto-Fetal/cirurgia , Fetoscopia/métodos , Fotocoagulação a Laser/métodos , Índice de Apgar , Estudos de Casos e Controles , Paralisia Cerebral/etiologia , Transfusão Feto-Fetal/complicações , Idade Gestacional , Modelos Logísticos , Estudos Longitudinais , Transtornos do Neurodesenvolvimento/etiologia , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos , Resultado do Tratamento
20.
Arq. bras. cardiol ; 106(2): 113-120, Feb. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-775087

RESUMO

Abstract Background: Preeclampsia has been associated with several risk factors and events. However, it still deserves further investigation, considering the multitude of related factors that affect different populations. Objective: To evaluate the maternal factors and adverse perinatal outcomes in a cohort of pregnant women with preeclampsia receiving care in the public health network of the city of Maceió. Methods: Prospective cohort study carried out in 2014 in the public health network of the city with a sample of pregnant women calculated based on a prevalence of preeclampsia of 17%, confidence level of 90%, power of 80%, and ratio of 1:1. We applied a questionnaire to collect socioeconomic, personal, and anthropometric data, and retrieved perinatal variables from medical records and certificates of live birth. The analysis was performed with Poisson regression and chi-square test considering p values < 0.05 as significant. Results: We evaluated 90 pregnant women with preeclampsia (PWP) and 90 pregnant women without preeclampsia (PWoP). A previous history of preeclampsia (prevalence ratio [PR] = 1.57, 95% confidence interval [95% CI] 1.47 - 1.67, p = 0.000) and black skin color (PR = 1.15, 95% CI 1.00 - 1.33, p = 0.040) were associated with the occurrence of preeclampsia. Among the newborns of PWP and PWoP, respectively, 12.5% and 13.1% (p = 0.907) were small for gestational age and 25.0% and 23.2% (p = 0.994) were large for gestational age. There was a predominance of cesarean delivery. Conclusion: Personal history of preeclampsia and black skin color were associated with the occurrence of preeclampsia. There was a high frequency of birth weight deviations and cesarean deliveries.


Resumo Fundamento: A pré-eclâmpsia tem sido associada a vários fatores de risco e eventos. No entanto, esta doença é merecedora de mais investigações, tendo em vista a multiplicidade de fatores relacionados que acometem diferentes populações. Objetivo: Avaliar os fatores maternos e os resultados perinatais adversos em uma coorte de gestantes com pré-eclâmpsia da rede pública de saúde de Maceió. Métodos: Estudo de coorte prospectivo realizado em 2014 na rede pública de saúde do município com uma amostra de gestantes calculada com base na prevalência de pré-eclâmpsia de 17%, nível de confiança de 90%, poder de 80% e razão de 1:1. Foi aplicado um questionário para coleta de dados socioeconômicos, pessoais e antropométricos, e obtidas variáveis perinatais de prontuário e da declaração de nascido vivo. Análise realizada com regressão de Poisson e teste do qui-quadrado, considerando p < 0,05 como significativo. Resultados: Foram estudadas 90 gestantes com pré-eclâmpsia (GCP) e 90 gestantes sem pré-eclâmpsia (GSP). História prévia de pré-eclâmpsia (razão de prevalência [RP] = 1,57, intervalo de confiança de 95% [IC 95%] 1,47-1,67, p = 0,000) e cor da pele negra (RP = 1,15, IC 95% 1,00-1,33, p = 0,040) estiveram associadas à ocorrência de pré-eclâmpsia. Entre os recém-nascidos das GCP e GSP, 12,5% e 13,1%, respectivamente, eram pequenos para a idade gestacional (p = 0,907) e 25,0% e 23,2%, respectivamente, eram grandes para a idade gestacional (p = 0,994). Houve predomínio da via de parto cesariana. Conclusão: História pessoal de pré-eclâmpsia e cor da pele negra estiveram associadas à ocorrência de pré-eclâmpsia. Houve elevadas frequências de desvios de peso ao nascer e da via de parto cesariana.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Adulto Jovem , Resultado da Gravidez , Pré-Eclâmpsia/etiologia , Fatores Etários , Antropometria , Índice de Apgar , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Estudos de Casos e Controles , Idade Gestacional , Estudos Prospectivos , Pré-Eclâmpsia/epidemiologia , Pré-Eclâmpsia/fisiopatologia , Fatores de Risco , Pigmentação da Pele , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA